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terça-feira, 9 de outubro de 2012

qualidade ambiental

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Ciclos Biogeoquimicos

Todo ser vivo reage com seu ambiente e produz resíduos. A menos que o ambiente possa dispo-los convenientemente (Autodepuração), eles poderão intervir no ciclo vital. O movimento dos elementos e compostos essenciais à vida pode ser designado como Ciclo Biogeoquímico. As relações entre as espécies e o ambiente físico caracterizam-se por uma constante permuta dos elementos em uma atividade cíclica, a qual, por compreender aspectos de etapas biológicas, físicas e químicas alternantes, recebe a denominação geral de Ciclo Biogeoquímico. Na verdade, o fenômeno é estritamente cíclico, apenas em relação ao aspecto químico, no sentido de que os mesmos compostos químicos alterados se reconstituem ao final do ciclo, enquanto que o aspecto físico das rochas não se regenera, necessariamente. Assim, há uma espécie de intercâmbio continuo entre meio físico, denominado abiótico(relativo à parte sem vida do meio físico) e o biótico (conjunto de seres vivos), sendo esse intercâmbio de tal forma equilibrado, em relação à troca de elementos nos dois sentidos, que os dois meios se mantêm praticamente constantes. Dentre os ciclos biogeoquímicos mais conhecidos, estão o ciclo do carbono (meio pelo qual os organismos vivos adquirem sua matéria principal e que os sustentam quimicamente), o ciclo do nitrogênio ou fixação do nitrogênio (usado para produção de substâncias vitais aos organismos, feito principalmente por bactérias) o próprio ciclo da água (ciclos curtos e longos), o do oxigênio.

Economia Ambiental

A Economia Ambiental é uma área dentro da Ciência Econômica, que relaciona o crescimento econômico ás questões do meio ambiente, ou seja, economia com sustentabilidade. Essa nova ciência contempla na sua construção entre outros elementos, a compreensão da evolução do papel do meio ambiente dentro das teorias econômicas, visando a sustentabilidade como requisito para o desenvolvimento e buscando soluções para melhorar as condições de vida das pessoas. Com a tecnologia em crescimento, na mudança do século XIX para o XX, buscou-se adicionar nas atividades industriais, economia e fatores não-econômicos, como produção e utilização de fontes de energia, mas não houve sucesso. A produção e a escassez de fontes de energia demorou a ganhar espaço nas teorias econômicas, o que favoreceu justificativamente os problemas ambientais do século XX.
Economia Ambiental Neoclássica, Ecomarxismo e Economia Ecológica são as três teorias majoritárias abordadas pela Economia Ambiental.
A Economia Ambiental Neoclássica criou o economicismo, com o objetivo de corrigir as distorções energéticas, ambientais e sociais causadas pelo rápido crescimento econômico. Mas os recursos naturais não são de principal importância para os neoclássicos e assim como conseqüência o meio ambiente se tornou externalidade dentro da economia. A análise dos impactos ambientais causados por essa externalidade foi originalmente analisada por PIGOU, bem como os efeitos que o meio ambiente proporciona na qualidade de vida das pessoas, identificando as falhas do mercado e através da visão neoclássica corrigi-las. Para essa correção é usada a taxa pigouveana que analisa unicamente a necessidade de valorização dos recursos naturais na economia. Ao analisar a teoria neoclássica, conclui-se que, a medida em que os recursos vão se extinguindo, seu preço aumenta, a demanda diminui, ou seja, à medida que a renda aumenta pelo crescimento econômico,

quarta-feira, 9 de março de 2011

valorcao Ambiental

O facto de se atribuir valor aos bens e serviços constitui a razão maior da divisão de águas da teoria do valor entre as duas maiores escolas de pensamento econômico – a escola marxista e a neoclássica. Marx ponderava que a única fonte de valor para um bem era o montante de trabalho socialmente incorporado em sua produção – os trabalhadores eram a única fonte do produto econômico líquido. A escola neoclássica sustenta a teoria do valor-utlidade, advogando que os bens têm valor porque têm utilidade e que a medida do valor é dada pela utilidade marginal que este bem proporciona. Para esta escola, a medida exata do valor vai ser dada pelo preço que tais produtos apresentam no mercado.

O termo valor de um bem ou serviço ambiental é entendido como sendo a expressão monetária dos benefícios obtidos de sua provisão do ponto de vista pessoal de cada indivíduo. Tais benefícios poderão ser advindos do uso direto e do uso passivo de tais bens e serviços. O valor que resulta do uso direto da amenidade é mensurado pelo valor de uso; já o valor que resulta do uso passivo é medido através do valor de opção e do valor de existência (Pearce & Turner, 1990). Então, o valor econômico total dos bens e serviços ambientais é composto por três tipos distintos de valores, a saber:
·        valor de uso: refere-se ao valor atribuído pelos indivíduos pela participação numa determinada atividade, isto é, pelo uso atual da amenidade ambiental. Por exemplo: o valor que os indivíduos estão dispostos a pagar para visitar um parque ecológico ou para conservar determinadas espécies vegetais e/ou animais que estão sendo utilizadas para fabricação de remédios;
·        valor de opção: diz respeito à disposição a pagar dos indivíduos para conservar um determinado recurso ou amenidade ambiental que poderá ser usado no futuro e cuja substituição seria difícil ou impossível. Assim, valor de opção expressa também uma preocupação com as gerações futuras. Pode-se citar, por exemplo, o valor que as pessoas estão dispostas a pagar para preservar uma floresta na esperança de que as espécies que nela se encontram possam ser úteis para gerações futuras;
·        valor de existência: quando os indivíduos obtêm benefícios pelo simples conhecimento de que determinada amenidade ambiental ou certa espécie existe, sem que haja a intenção de apreciá-las ou usá-las de alguma forma. Esse valor é conhecido na literatura como valor de existência e independe do uso direto, seja no presente, seja no futuro.